terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dia do Estudante



O dia do estudante é comemorado em 11 de agosto, a mesma data em que foram instituídos os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do Brasil, por Dom Pedro I, no século XIX.

Em razão dessa marcante decisão, Celso Gand Ley, cem anos após a criação desses cursos, em 1927, indicou a data para se tornar o dia do estudante.

Vários presidentes do nosso país, artistas e escritores se formaram nesses cursos; um da USP, através da escola do Largo São Francisco e o outro em Olinda, depois transferido para o Recife.

A faculdade mais próxima do Brasil era em Portugal, na cidade de Coimbra, e quem quisesse estudar em nível superior tinha que ir para lá ou para outras localidades da Europa, a fim de concluir seus estudos. Isso antes da criação desses cursos no Brasil.

As turmas iniciantes tinham poucos alunos e as estruturas das escolas eram bem simples, com salas feitas de taipa, no prédio do Convento de São Francisco. No ano de 1934 o curso foi incorporado pela Universidade de São Paulo – USP.

Estudar é exercitar a memória para adquirir conhecimentos, aprender. Mas para que isso aconteça um estudante deve frequentar uma escola e participar das atividades propostas, fazer as tarefas de sala bem como as passadas para serem feitas em casa, além de estudar em casa os conteúdos que foram passados em sala de aula.

Com o passar dos anos, passa a entender as matérias através da reflexão e da análise das mesmas.

Os estudantes devem ser responsáveis com seus estudos, pois o sucesso profissional virá através de muita dedicação. Além disso, merecem todo respeito e consideração de seus familiares, pois é o seu trabalho.

No Brasil, a educação é um problema social, pois não atende a demanda da quantidade de crianças e jovens que deveriam ingressar nos estudos. As escolas não possuem estrutura física adequada, além de faltar muitas vagas, fazendo com que um grande número de crianças e adolescentes não tenham a oportunidade de estudar.

A educação é uma responsabilidade dos governantes e está na Constituição do nosso país, mas ainda está muito deficitária, com professores mal remunerados e um ensino de pouca qualidade. Tudo isso favorece a evasão e a repetência escolar.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A propriedade é um roubo



Pierre-Joseph Proudon - A propriedade é um roubo: e outros escritos anarquistas, SP, L&PM, 1988.

Proudon - Socialista utópico francês e precursor do anarquismo. Defendia a diminuição progressiva e sistemática da ação governamental capitalista e religiosa e a progressiva liquidação do Estado. Queria uma sociedade de pequenos produtores livres e iguais, onde os trabalhadores fariam uso do financiamento dos bancos de trocas, sem juros, para comprar os meios de produção. Em seu livro O que é a Propriedade, afirmava que a propriedade privada era um roubo. Com certeza. Divergia em alguns pontos políticos e econômicos com Karl Marx, alimentando várias discussões entre eles.