
A obra teatral vicentina reflete os vícios e as virtudes humanas. Assentada na tradição medieval e engajada nos acontecimentos políticos e sociais de seu tempo, funda uma tradição que persiste até nossos dias. O Auto da Alma mostra uma estalagem/igreja que oferece repouso e refeição às almas que estão transitando para a vida eterna. O Auto da Barca do Inferno tem dois barcos ancorados: um comandado pelo diabo; e outro, pelo anjo. O auto de Mofina Mendes representa a anunciação e o nascimento de Jesus. Ao compor suas peças ironicamente reflexivas, Gil Vicente mostra o ser humano e suas limitações.
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