sexta-feira, 25 de junho de 2021

Sobre as feiras e supermercados.

 ... Então, dali em diante, eu, minha companheira e meu filho passamos a viver isolados dentro da nossa casa, com acesso ao mundo através das janelas da tecnologia: as compras, contato com as pessoas, trabalho... 

Assim como muitas pessoas, com todo o cuidado e segurança necessários, passamos a usar muito mais o computador e o celular.. tudo feito por telefonia ou pela internet: as redes sociais nunca foram tão habitadas. E necessárias!

Claro que senti - e sinto! - muita falta de outras redes, da minha rotina, principalmente, do contato direto, cara a cara, com os amigos e amigas, minhas filhas e toda a minha família. É que, apesar de falar quase todos os dias com elas, o contato físico continua fazendo muita falta. 

Sou de muitos abraços e sinto falta deles!

Além do trabalho dentro das escolas, presencialmente, tem toda uma rotina que, por incrível que pareça, me faz muita falta. 

É que eu tanto sinto falta da minha atividade física, das minhas corridas ao ar livre, assim como também me faz falta a ida à feira, olhar as frutas, legumes e verduras, conversar com a Dona Luíza, da barraca da banana, e ouvir as piadas do marido dela, sempre me zoando..

Sinto falta de escolher as verduras e conversar com o João, assim como sinto muita falta do pastel com caldo de cana da barraca da baixinha e saber do filhinho dela que tem quase a mesma idade do meu.

Por decreto, também, as feiras livres foram proibidas no Rio de Janeiro, retornando, após um período de suspensão.

Imagem da Internet

Mas, da nossa parte, entendemos que ainda não é o momento de voltar à feira, assim como as aulas presenciais e continuamos fazendo as compras do sacolão, pelo whatsapp para entrega aqui em casa, assim como nosso filho permanece fora da creche, estudando, com a gente, em casa.

No supermercado, apesar de saber de todos os riscos de contaminação, mas tomando todos os cuidados necessários, uma ou no máximo, duas vezes por mês - e isto quando eu percebo que está por acabar alguns alimentos -, com minhas duas máscaras, frasco de álcool e mantendo a distância necessária, eu preciso me arriscar e saio às compras.

Imagem da Internet

Mas claro que, apesar de fazermos parte de um percentual muito pequeno de pessoas que trabalham em casa, isoladas, há muitas que, por questão de trabalho, de outros compromissos, precisam se arriscar enfrentando ônibus, trens, vans, arriscando-se diariamente.  

E isto não tem nada a ver com quem, pensando exclusivamente nos seus interesses, nos seus desejos e satisfações, desprezam a pandemia e, além de se arriscar, colocam em risco a vida de muitos.

Quem já entendeu o que está acontecendo e consegue desenvolver um mínimo de empatia, de olhar à sua volta, entende que é urgente o retorno à vida, mas com segurança! E isto só teremos com vacina para todas e todos. 

Com urgência!


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