segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Fotograma






Depois de um certo tempo, com as filhas já crescidas, por incrível que pareça, a experiência paternal ainda se mostra como maravilhosa. Ainda mais diante das perguntas, colocações e conversas entre a gente. Próximos, apesar da distância...



Claro que isto se dá com todos os nossos filhos, mas, em especial, hoje, vou falar pra você, minha filha querida Erika, no dia do seu aniversário! 


Diante da pergunta feita por você, hoje cedinho sobre como era ser pai de uma filha de 37 anos.... e de uma criança de pouco mais de 2 aninhos. Seu rostinho, hoje de manhã, na tela do celular, tinha o brilho que a máscara não conseguiu esconder, muito menos deslustrar devido ao escudo do time de futebol rs



Você é muito esperta, né?! Claro que não importam as respostas, mas, sim, as perguntas certas, filha! Mas as mamadeiras, chupetas, brinquedos, uniformes escolares, banhos, fraldas, tombos, machucados, curativos, comidinhas, descobertas - excetuando as primeiras - me ajudam a fazer o link entre aqueles bonitos anos de nossas vidas e a maravilha que tenho vivenciado, hoje, com o teu irmão, o José Vitor.



Em sua formação e educação, acho que eu e sua mãe nos esforçamos para lhe propiciar, muito além do que o colégio podia lhe proporcionar: muita praia, passeios, piquiniques, pracinhas...

E continuei com o que, em parte, responde um pouco da sua pergunta de hoje cedo, pois, ainda lá na sua infância, na casa da vila, além das brincadeiras no quintal - lembra do Neco!!! -, havia, também, o momento Barbie, filmes em VHS, brincadeiras com as sombras, teatrinho.


 

E um pouco letramento digital e que, hoje,  toda esta sua proficiência no home office pode ter tido origem naquele MSX em que, mesmo sem HD (?! ) você se esforçava em desenhar e jogar.









O amor que eu sinto por você vai muito além do tempo ou da distância e continuo me desafiando a ser seu pai...

recomeçando, continuando, transcendendo.






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