Nigth Run (1ª etapa)
Foi assim que decidi por participar, depois de 36 anos longe das corridas de rua, de uma prova de 12 km, a Nigth Run, com o percurso da orla de Botafogo, no Rio de Janeiro, até o Aterro do Flamengo, tendo obtido a 8ª colocação em minha categoria.

Além de incluir pedaladas na minha planilha de treino, comecei acompanhar o canal do preparador físico, especialista em corridas, Rodrigo Bicudo, criador do programa #boracorrer, do qual até hoje integro.
Minha alimentação sofreu, claro sensíveis modificações, na medida que aumentou consideravelmente o meu gasto calórico. No meu cardápio adaptado às minhas necessidades, no café da manhã e lanche da tarde, busco incluir ovo, batata e milho cozidos, torrada com pasta de gergilim, café com leite (pingado) com cacau 100%, banana e granola que eu mesmo preparo.
Repito, quando possível, o almoço, aumentando o consumo de proteínas e não rejeito os carboidratos: adoro macarronadas e pão francês, principalmente a casquinha e o miolo. Com manteiga de coco temperada aquela iguaria que sobra do prato de minha companheira fica uma delícia no café da tarde. Ainda mais com a conversa gostosa da sua boa companhia, antes de buscar nosso filho na creche.
Meu desafio continua sendo o consumo adequado de água e a diminuição do sal, apesar de que não ingerimos fritura, enlatados, alimentos preparados e refrigerante, consumimos poucos doces a não ser irresistiveis bolos da Jéssica, nos finais de semana, a que se juntam as baguete de gergilim com pasta de ricota, preferidos pelo José Vitor.
Correndo regularmente, descansando, sem abrir mão de uma latinha de cerveja pra brindar a vida, às sextas feiras e me alimentando bem, me senti muito confortável pra concluir aquelas duas voltas, do Monumento aos Pracinhas à Glória mesmo não conseguindo superar a marca do treino.
Mas valeram cada metro daqueles 12 km, nos meus fabulosos 65 anos de idade, concluindo a prova com pressão 12 x 7, aferida pela médica do posto.
Experiência maravilhosa, e primeira medalha dedicada ao meu filho, que não pode ir pois ainda não havia sido vacinado e da insegurança e os perigos das noites cariocas. Gostei muito do clima, daquela noite estrelada, no mês de maio, de 2022, contagiante e temperatura super agradável.
Organização exemplar: serviço de água, frutas, posto médico, batedores, lounge, guarda volumes e ao longo do percurso, sinalização e policiamento presentes.
Pais e mães com seus filhos, nos ombros ou em carrinhos empurrados, correndo com eles; Idosos, casais, jovens animados em equipes vindas de lugares distantes.
Apesar de haver retirado meu kit no dia anterior, na sede da associação da minha categoria profissional, a Appai, no Centro do Rio, deixei pra colocar o número de peito com o chip, pouco tempo antes da largada.
Um erro por ignorância e atraso na chegada por transporte coletivo: calculei mal o translado contando com a presteza do uber, o que, conforme a lei de Murphy, não teria como funcionar.
Poderia ter pegado o VLT na saída da Estação Central do Brasil e, apenas caminhado da Glória até o Aterro local da largada. Mas pensei errado e não consegui pedir um uber a tempo.
Na concentração, música estimulante e muita gente quase colada uas às outras o que tornava tanto o alinhamento quanto a locomoção inviáveis. Impressionei-me, durante a corrida, com muitos corredores iluminando o trajeto com lanternas presas na testa
Depois daquela noite inesquecível, ainda contei com a recepção na casa de minha primogênita e do meu genro, o que espero retribuir logo.
Torci pra que, no dia 3 de setembro, já estar correndo ao lado de uma de minhas filhas que também corre, o que ainda não será possível.
Organizando-me e me preparando pra próxima corrida, torço pela vacinação de todas as crianças e que brasileiras e brasileiros, em outubro deste ano, não repitam o mesmo erro e elejamos um presidente devidamente preparado para o cargo seguindo aproveitando intensamente a vida ao lado de quem amamos e nos amam! É o que vale!
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