Nesta última semana de treino, eu estou saindo hoje, às 6:44, em pleno domingo de carnaval, estranhando gravar e correr ao mesmo tempo.
Passo por muita gente fantasiada, talvez, voltando pra casa da festa madrugada a dentro saindo para o Carnaval. Neste clima do Reinado de Momo, a gente ainda deu uma saidinha ontem, - eu, minha esposa e nosso filho: fomos numa festinha, um bloquinho de crianças, lá na Pedra de Guaratiba a convite do dindinho do Zeca.
Encerro esta semana com o último mesociclo, e início do última, ainda com a ideia de redes nas minhas reflexões. É que quando eu corro, penso em muita coisa e em nada ao mesmo tempo, para não ficar sufocado ou voltar para o foco de vez em quando - que é bom, também!, pensando e falando alto, na verdade.
Já passei por duas moças de moto fantasiadas de diabinho; um rapaz, também; algumas igrejas abrindo agora, mas o movimento não é normal. Não é o movimento dos domingos: muito automóvel circulando e eu completando 1 km agora, bem abaixo do meu ritmo.
É que eu estou gravando direto no blog pela primeira vez querendo saber como acontece um registro, em tempo real, inspirado nos relatos em tempo real do corredor e romancista, Haruki Murakani. Até então, o máximo que eu fazia era, ao chegar em casa, escrevia algumas palavras para não perder as ideias para, depois, transformar em texto.
Cinco minutos correndo e eu a
8.2 km/h o que não me surpreende, já que eu começo sempre assim mesmo, acima de oito. A partir de agora, o ritmo vai sair daquela inércia e crescer. Já comecei a tentar convencer o meu corpo que correr é gostoso (rs), nisto, quase tropeço num quebra-molas e penso que tenho que prestar atenção.
Quase chegando ao Coreto, passam alguns rapazes dentro de um carro, me chamando de atleta: o ego vai lá pra cima e sorrio.
Chegando aos 10 minutos de corrida, pace ainda acima de 7, mas sei que estes 18 km valem como um teste para Meia de Angra, na semana que vem. Um check up de como estou funcionando. Contorno pela Colônia dos Pescadores e passo em frente à Marta - : o melhor peixes de Sepetiba! - , e lhe dou um bom dia.
Em frente à Igreja de São Pedro, a rua, como previra, já está intransitável, até para pedestres. É que houve show da Prefeitura, com palco na Praia de Sepetiba e os foliões ainda estão por aqui.
Para prosseguir, só contornando pela lateral ou pela areia da praia, passando por trás do movimento: melhor opção! e, então, completo os 5 km da Orla, subindo em direção à Estrada São Tarcísio.
Quase no retorno, mais um bom dia para uma moradora, varrendo sua calçada, que me responde dizendo que o meu bom dia tinha soado muito agradável.
Mantenho o ritmo no final da subida, antes de contornar pela São Tarcísio: 9.3 km por hora quase 7 km de velocidade já na estrada e acho que consegui convencer o meu corpo a se movimentar. Não lhe dou outra alternativa. Se não for isso, é paralisia! Não quero isso, de jeito nenhum, porque, só por hoje eu sou a pessoa mais importante da minha vida - repito como mantra.
Descendo a Estrada, saio em frente à Yemanjá, no Recôncavo e ao retornar, sei que não posso seguir até o começo da praia, porque a aglomeração certamente estará bem pior.
Dou a volta por trás da praça Oscar Rossini,- circuito dos 5 km regenerativos, de segunda-feira - e, de lá, sigo pela Rua Floresta e passo por uns rapazes já se preparando para o futebol de fim de semana com suas camisetas se time. O campo está muito bem cuidado assim como toda a praça.
Sigo até a Rua do Canal - Avenida Dr. Ari Chagas - e retorno pela praia indo até o seu final, mas mantendo o ritmo: sempre acima dos nove por hora - bem agradável !
Já de volta na praia do recôncavo, passei por um casal que sempre encontro, na praia de Sepetiba e hoje, mais uma vez, regavam as plantas da orla! Bela atitude! Eu digo.
Mas, claro que há moradores aqui que não só tem consciência, preservando, ou cuidando das plantas, pois, a Prefeitura não dá conta. O homem me responde ao bom dia e percebo que ele com uma garrafinha molhando aquele canteiro, ainda mais no calor que está fazendo, com o ar muito abafado, me fazendo suar bastante. Olho o céu acima do mar e vejo que está nublado e sinto uma lufada de vento
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já na metade da cota, prestes à subir a Abílio Teixeira de Aguiar, pensei no pessoal da limpeza trabalhando em frente ao Pirata's que me responderam ao meu entusiasmado "bom dia!". Então, decidi ir até o final da orla quando completo 13 km. Na volta, eu faço mais cinco para completar os18 km e isso tudo para evitar tanto movimento lá no Coreto e evito a subida da Estrado do Piaí, sem precisar retornar pelas ruas laterais, por dentro.
Eu acho bem melhor e até já estou chegando aqui no final da Praia do Cardo já quase nos décimo segundo km senti uma leve dor no diafragma, - sinal de má respiração! - talvez, porque eu estou falando eu filmando ao mesmo tempo e muito mais preocupado com o rendimento que distância a cumprir nestes últimos 18 km, o último longão antes da Meia de Angra. Até o momento, tudo tranquilo com 13 km percorridos, dentro da minha meta de treino.
Como é que um longão, como esse aqui, está cansando menos do que os 15 k do Circuito do Sol? Estou desconfiado que seja mais pela tranquilidade de um treino que suplanta a competição natural de uma prova, vendo todo mundo correr. É lógico que, dentro daquela multidão somos obrigados a correr e competir. Parece que foi esse um erro estratégico no Circuito do Sol. Mas, aqui não acontece isso, é apenas o meu treinamento para a maratona do Rio de Janeiro, fazendo minhas medições e rendimento.
Se eu encontrar os cachorrinhos e lá no final na Rua Nunes, retorno pela praia e faço uma nova medição da pulsação para ver os batimentos cardíacos depois da velocidade máxima atingida, quando eu acelero um pouquinho, aproveitando, também, para escapar das dentadas no calcanhar e conseguir os batimentos necessários. Mais um "bom dia!" e, lá no final dessa rua deliciosamente arborizada, uma curvinha e eu, já acelerando, quase que ofegante para conseguir o máximo de pique, vejo que não há nenhum cachorrinho nervoso, mas, memo assim, acelero do mesmo jeito, até chegar, novamente, à praia do Cardo. Atingindo a velocidade máxima correndo, decido checar os BPMs depois.
Hoje não fui até o final da praia de Sepetiba, porque está tá muito cheia, além de que estou com sintomas de resfriado e tenho que me cuidar nesta última semana antes da minha. Daqui em diante, só me resta, na quarta-feira de cinzas, correr, na quarta-feira, os meus 10 km leves e descansar para viagem na sexta-feira. Ficar em casa com um moleque na piscina é um outro atrativo tão bom quanto cuidar desse resfriado.
Concluí muito bem este último longão e, já em casa, agora, a gente está assistindo, na sala, um desenho desenho animado novo que a gente descobriu: o tal de aumirau - muito gostoso! - sem nenhum motivo para sair hoje de casa e, bem preguiçoso: acordei lá para as 6:30, porque a gente ficou vendo desfile das escolas de samba. Então, eu troquei o regenerativo para ficar dentro de casa. Saímos da piscina agora e estamos assistindo na TV o que a gente descobriu. Aproveitei para fazer uma playlist com todo o registro deste treinamento
Ana Paula, na cozinha, fazendo almoço, pois trocou o dia comigo, sem problema nenhum, até porque eu achei que estivesse desenvolvendo uma dorzinha na sola dos pés e fiquei desconfiado de alguma lesão: e, numa semana que não dá para arriscar nadinha, tem que ficar no sapatinho mesmo. Fiquei, então, na piscina hoje de manhã com meu garoto e depois a gente descansou para ver, agora, o filme Os Incríveis, na televisão. Ainda fiz uma crepioca com recheio de ricota e ora-pro-nóbis. Agora vamos tomar uma vitamina neste dia tranquilo.
21/02/2023
Hoje, terça feira, 17 hs, estou esperando a temperatura baixar para, de noite, fazer o meu fortalecimento muscular semanal. No almoço de hoje eu fiz um arroz integral com um peixinho de horta que eu fritei na AirFryer, mais batata souté e quibebe. Sem nenhuma modéstia, ficou muito gostoso e agora tomei um iogurte, já quase 5 horas da tarde, sabor natural com aveia e banana. A temperatura está muito quente em por isto, ainda de férias e em pleno carnaval, fiquei na rede, aqui fora de casa, esperando baixar a temperatura, lembrando que hoje à noite tem fortalecimento muscular.
Parece que a gente vai dar uma saidinha, porque ontem não saímos para tomar um açaí, como combinamos com o José. Agora, eu vou na padaria comprar uns pães para fazer um "not dog" (versão vegana do hot dog) de noite. Foi muito bom ficar esses dois dias em casa, ainda mais nesta época do ano, com todo o típico movimento do carnaval e, também, pela minha desconfiança dessa dorzinha no pé esquerdo. Pode ser que não seja nem no pé, mas, sim, na cabeça. É que estou muito ansioso pela meia de Angra, e já estou terminando a 7ª semana de treinos, partindo para a 8ª, a final de todo o ciclo de treinamento,
Então, é claro que não dá para descuidar dos menores detalhes. E, para relaxar, ontem eu consegui assistir três escolas de samba no desfile pela televisão, inclusive a minha Portela, que estava linda apesar dos deslizes cometidos. A Nair, esposa do Joel, minha amiga, me mandou umas filmagens do bloco da Ludmila.
Amanhã é dia dos meus últimos 10 km, que deveriam ser fortes, mas vou fazer no meu jeito, no meu ritmo habitual, tomando cuidado com qualquer tipo de acidente, porque não dá para descuidar, de jeito nenhum, gente! Mas, voltando da padaria penso se tem coisa melhor do que um pão quentinho para passar uma manteiga? Caraca, não quero nem saber que tipo de carboidrato é esse! Eu sei que é bom demais e se acompanhar um pingado, é melhor ainda. Estou voltando para casa aqui da padaria da esquina neste último dia oficial de carnaval, sabendo que o carnaval aqui no Rio vai até o domingo, tendo programação de bloco até domingo. Penso nesta tal programação oficial e que estranha é essa que termina e não termina.
No final de semana, eu vou ver como é que é o carnaval lá em Angra, pois, há anos saímos de lá eu estou por conta da dos meus irmãos e irmãs baianas que vão me receber e ainda tenho que resolver o pernoite, pois que a prova começa cedinho e não sei como é que é condução no Perequê, onde pretendo ficar. Ainda bem que eu tenho opções no centro de Angra.
23/02/2023
Ontem, quarta feira de cinzas, fiz os meus últimos 10 km deste ciclo de treinamento que termina com a prova de domingo e aproveitei para experimentar fazer uma gravação de vídeo com transmissão ao vivo para ver a capacidade do meu celular que, para minha surpresa, se saiu melhor do que eu esperava: depois de quase duas horas usando aplicativos, filmando e fotografando, ainda havia carga na bateria.
Fiz o mesmo circuito da orla e pude, inclusive, retornar pelo Coreto já que toda a movimentação do Carnaval havia terminado, inclusive, com as ruas limpas. Quase chegando em casa, na Avenida do Canal, um folião saiu de um pequeno grupo e veio me acompanhando brincando ao meu lado. Eu dei um bom dia entusiasmado pra ele e e ele voltou com o seu copinho de cerveja par o grupo.
Em casa, relaxei muito com meu filho que só hoje volta à escola assim como eu. Depois pego mais informações nas filmagens para completar este relato, porque, a partir de agora, apenas vou fazer o fortalecimento muscular quando voltar do trabalho e organizar minha viagem para Angra na sexta feira, dia 24.